terça-feira, 9 de novembro de 2010

MELISSA HAMLET POR ROHAG




A artista RohAg escreveu um belo texto após ler "Melissa Hamlet". Ela continua sua série gráfica baseada na peça. Parceira de criação em outros vôos artisticos, esta menina está elevando meu nivel de criação artisticas de forma inédita!
Leiam sua escrita:

From: rob

To: claud

Subject: olássss... ^^

Date: Sun, 7 Nov 2010 13:54:25 -0200




Cretinoo... Canalhaa... infeliz!!


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..... Você me fez sorrir , com um êxtase incontrolável...


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.... um minuto depois... me fez chorar.. com uma dor profunda na alma..


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..... ri e chorei por Melissa.. eu finalmente terminei de ler o roteiro de Melissa Hamlet


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... rsrsrs, eu adorei a história, e vc me surpreendeu mais uma vez... rsrsrs


meninoo... como eu gostaria de estar presente no dia da sua apresentação...


só de ler eu fiquei impressionada...


parabéns!! ^^

nossa eu nem me lembrava de alguns trechos sobre hamlet... preciso reler a história o quanto antes... rsrsr


poxa ... acho que ele faz uma bela descrição de uma mulher ao falar de ofélia...


inocência e vulgaridade... hummm..


me identifiquei com a descrição... rsrsrs
vc é incrível.... também quero continuar mantendo contato com vc...

com o seu trabalho... te admiro demais amor^^

em breve vou postar no blog.. meus trabalhos para melissa hamlet...

o meu "ensaio para a loucura"

se tiver mesmo aquela prévia em novembro, agora né... rsrs

me avisa, por favor, a data

eu estou em ponto de erupção por aqui ^^

bjs!!!!

te amooo!! e até breve...

MAIS SOBRE O TRABALHO DE ROHAG:  http:// rohagostinho.blogspot.com
 
 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

MELISSA HAMLET VOLTA EM NOVEMBRO

O espetáculo MELISSA HAMLET ficará em cartaz em novembro no Espaço das Criações Artisticas juntamente com a exposição "Memórias de Melissa Hamlet" com imagens de Claudemir Santos e RohAg.

MELISSA HAMLET
com Claudemir Santos & Anita Abrantes.
de 19/11 a 10/12 - sextas feiras às 20h30
ESPAÇO DAS CRIAÇÕES ARTISTICAS
Rua Julião Pereira Machado, 07
São Miguel Paulista.

EXPOSIÇÃO "MEMÓRIAS DE MELISSA HAMLET"
datas e horários a confirmar

terça-feira, 19 de outubro de 2010

MELISSA APÓS A ESTRÉIA

15
10
10
20h
17m
Melissa estréia.
Poucos no público.
Pouco, mas valiosos.
Marcos Antonyo, acompanhado por Rosani.
Alexandre D'Lou.
Akira Yamasaki.
Sueli Kimura.
Wagner Novaes, um aluno de tempos passado.
Inscritos para a apresentação.
Tremo de medo.
Meu primeiro monólogo.
Anita passa a faixa 02.
A canção instrumental do Cocteau Twins invade o espaço da Luiz Gonzaga.
A peça começa.

Após o espetáculo, um bate papo amigável e inteligente com a platéia.
Marcos me questiona sobre as dificuldades de um "ator".
Marcos é um excelente ator. Eu, um mero diretor me aventurando sozinho na estrada da minha criação.
Provando um pouco do meu próprio veneno.
Dificil.
Mas agora Melissa está aí.
Ela volta em  novembro, em pelo menos mais quatro ou cinco apresentações.
Aguardem...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

VÉSPERA DA ESTRÉIA

14 10 10
02h30
U2 canta Lou Reed.
Acabei de me entupir de amendoins.
Hoje não teve quebra e, no ensaio, briguei com Anita injustamente.
Ela não mereceu: tem se esforçado muito para este espetáculo acontecer.
Tem sido, amiga, companheira,  tudo o que for necessário
para MELISSA HAMLET acontecer.
E eu fui tosco e grosso. Tá bom: eu sempre sou, mas desta vez acho que ultrapassei o limite, sem motivo.
Desculpa, amor. Estréias me deixam tenso. E há tempos não me deixavam.
Mas sou eu no palco agora, e eu não sou um dos melhores atores do mundo.

02h44
Insegurança.
O texto está entendido, e não decorado, memorizado. A peça se passa toda em minha mente em flashs rapidos. Sei de tudo do começo ao fim. Mas as palavras... As palavras....
No entanto, neste feriado prolongado, entre o aniversário do Ivan, Tropa de Elite 2 na sessão das dez no cine Marabá, pintei e enquadrei mais de trinta telas que compõe o cenário de Melissa.
Estão lindos.
Hoje, as 18h, gravaremos novamente a voz de Anita. Ela não gostou do resultado.

02h47
O marlboro vermelho queima entre os dedos. Comi besteira ao invés de almoçar (sim, seria almoço se eu comesse agora, e não janta!!!) mais uma vez. Encontrei Rohag no msn. Conversamos amistosa e apaixonadamente por um bom tempo. Ela me enviou suas novas criações para Melissa. "Espero que não seja tarde demais", escreveu.
Garota incrivel! Adoro esta pequena notável!
 
02h51
Preciso dormir. Antes, mais uma leitura do texto que sei de cor e mesmo assim não decorei. A peça estréia em um pouco mais de 24h. Tudo acontece ao meu tempo e deixa meu tempo escasso não importa. Estar preparado é tudo, não é mesmo?
Eu espero que seja.
Adiciono as novas criações de Rohag. Como é bom tê-la por perto! Obrigado, doce amiga!
Hora de dormir. O cinzeiro está limpo e o corpo pede descanso.
Amanhã será cansativo. Mas não posso pensar nisto agora.
Por mais uma vez admiro as criações de Rohag.
Agora, me preparo para desligar o computador.







Boa noite a todos.
Até sexta feira.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

HAMLET EXPERIENCE - MINHAS IDAS E VINDAS COM O PERSONAGEM DE SHAKESPEARE NO TEATRO











Vi algumas  versões de "Hamlet" no teatro e me aventurei a uma montagem.
A primeira vez que vi a peça foi numa conclusão de curso na Escola de Teatro Macunaíma. Estudantes. Sob a direção de Adriano Cypriano, vi três garotas interpretando o personagem. Boa parte do texto ou era vomitado ou era recitado. Mas não se podia exigir muito de pessoas que começavam a engatinhar no palco. Se não me engano, estava ali por conta de Maristela Guimarães, uma loira excepcionalmente gostosa que integrava o AD naquela época. Fomos em uma boa turma; o grupo quase todo na época, eu acho. Possivelmente Simone Melo, Cylene Santos, Roberto Santhos e Marcelo San Geres.
De qualquer forma, foi uma novidade para todos - lembro que voltamos lá e assistimos "Casa de Bonecas", de Ibsen, uma montagem bem melhor.

Anos depois, em 2001, nos aventuramos a montar "Hamlet" em São Miguel. Boa parte do elenco eram alunos de um curso que eu havia ministrado na oficina cultural Luiz Gonzaga: Débora Rodrigues (hoje Santana), Kátia "Gradino" Aires, Rudney Morales, Ana Paula S Carlos e Wesley Moreira. Também estavam no elenco eu, como rei Cláudio e Ivan Neris, como um dos Hamlets. O outro era interpretado por Débora: eu dividi o personagem em anima e animus graças aos primeiros contatos com a psicanálise de Carl Gustav Jung.
O espetáculo ainda teve a participação especial de Alexandre Santo e Rodrigo S C Figueira: a Cia. Realúdica,  que interpretou os atores. Danila Rodrigues fez a operação técnica e, na produção, havia Marcos Antonyo e Patricia Maria (eu não me lembro realmente porque eles não estavam no espetáculo) e Marcelo San Geres assinou o cenário.

De qualquer forma, a estréia foi um desastre sem ritmo. Eu fiquei muito insatisfeito com esta montagem. Cheguei a me desentender com algumas pessoas do elenco e o espetáculo teve apenas cinco ou seis apresentações - melhores que a estréia, graças a Deus.

Eu só percebi que a montagem não estava tão ruim assim quando assisti a versão de Francisco Medeiros no Sesi da Paulista. A dele estava pior que a nossa. Fiquei aliviado. O Teatro Popular do Sesi realizou a montagem um ano depois de nós, em 2002, e eu fiquei muito feliz. Nem tive coragem de assistir a "Romeu e Julieta", que estava em cartaz na mesma época - quem viu disse que estava melhor que "Hamlet".

Há três montagens que não vi: a de Ulysses Cruz,  no Sérgio Cardoso - lamentei não ter grana na época pra ver o trabalho de um dos meus diretores preferidos!; a de Diogo  Vilela no teatro Alfa (2001?) - também não fiz questão de ver!. e, a mais recente de todas, a de Wagner Moura - esta eu também queria ver, mas setenta mangos pra quem não tava nem conseguindo pagar a faculdade direito ia ser foda!

Agora, em dez dias, levo aos palcos MELISSA HAMLET. Está quase tudo pronto. Trabalhar sozinho é solitário e interessante. A criação faz muito sentido em minha mente. Veremos se, à mente do público, transparecerá todo o desafio que o texto de Shakespeare significou para Melissa Travassos.

Aguardemos então a contagem regressiva....

sábado, 2 de outubro de 2010

MELISSA HAMLET NA OFICINA CULTURAL LUIZ GONZAGA: INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE 04/10

VERSÃO 01
Área: Teatro

Nome da Atividade: Pocket Show “Melissa Hamlet” e Aula Aberta - Criação Artística
Coordenador: Claudemir Santos
Período de Realização: 15/10 - sexta-feira - Apresentação: 18h45 às 19h45 - Aula Aberta: 19h45 às 21h45
Público: Apresentação: Interessados em geral
Faixa Etária: Adolescentes e adultos
Seleção: Primeiros inscritos
Inscrições: 4/10 a 15/10
Vagas: 30
Local: Sede
Sinopse e currículo:
Melissa é uma atriz que está interpretando Hamlet. Durante a montagem, ela enfrenta seus dramas pessoais e confunde a própria personalidade com a do personagem de Shakespeare. Ela precisa se encontrar antes do fim da temporada – pois quando a cortina se fechar pela última vez, apenas ela ou Hamlet sairá do palco em direção à vida real. A aula aberta “Criação Artística Para Atores” proporcionará ao participante conhecimento de técnicas para elaboração, criação e representação de um personagem de forma criativa e diferenciada.
Claudemir Santos é ator, roteirista, diretor teatral e também atua nas áreas de artes visuais e música

VERSÃO 2
Pocket Show “Melissa Hamlet” e Aula Aberta - Criação Artística

Pocket Show: 15/10 – sexta – 18h45 às 19h45
Aula Aberta: 15/10 – sexta – 19h45 às 21h45
Coordenação: Claudemir Santos
Adolescentes e adultos, iniciantes
Seleção: primeiros inscritos
Inscrições: 4/10 a 15/10. Vagas: 30 (apresentação) e 15 (oficina)


site:
http://www.oficinasculturais.org.br/programacao/capital-2sem2010/luiz-gonzaga.php

terça-feira, 28 de setembro de 2010

MELISSA HAMLET POR ROBERTA AGOSTINHO


Há pessoas essenciais para nossa criação artistica. Parcerias inevitáveis. Ela é um bom exemplo disso em minha vida. Conheci Roberta Agostinho na universidade e sua obra me encantou de maneira muito forte por ecoar em minha alma sentimentos que raramente uma arte visual consegue. A menina fascina minha alma, sem dúvida.
Nas últimas semanas estamos num dueto criativo muito intenso, numa paixão artistica e humana avassaladora que possivelmente resultará em Artes muito belas - mas não estou aqui para falar disso.
Em nossas longas conversas, ela comentou sobre meu trabalho gráfico para Melissa Hamlet. Ela gostou, mas comentou que as imagens estavam muito claras, que ela usaria tons mais obscuros, sombrios: uma possivel escuridão em torno da alma de Melissa, escuridão tão profunda que ela não reconhece a própria alma ou a alma de Hamlet. Não deu outra; a convidei para criar ao menos o cartaz da peça. Ontem, ela me enviou alguns estudos e ensaios gráficos - os quais ainda não tenho autorização para postar.
No entanto, observando a foto acima, é possivel imaginar o que surgirá daquele olhar: algo inimaginável.
Dividir universos com Rohag é me completar de alguma maneira. Sua visão de mundo parece me traduzir às vezes, sua escrita me esclarece muito sobre a alma e seu espirito e paixões sabem muito bem ecoar através das tintas, das objetivas e dos teclados que ela toca.
Exagerando, eu? Talvez. Mas vocês terão chance de mergulhar na alma desta jovem artista em breve!

domingo, 26 de setembro de 2010

DATA DE ESTRÉIA DEFINIDA: 15 10 10

A Oficina Cultural Luiz Gonzaga confirmou a data de apresentação de MELISSA HAMLET: 15 de Outubro. Com suas atividades paralisadas desde Agosto, o órgão passa a ser administrado por outra Organização Social. A anterior, ASSAOC, não tem mais o controle das oficinas culturais do Estado. Parte da programação que ocorreria entre Agosto e Outubro terão inicio em Outubro e, entre elas, o que eles chamam de "Pocket Show": a apresentação de MELISSA HAMLET seguida de uma aula aberta com Claudemir Santos no dia 15 de Outubro de 2010 das 19h as 22h.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ESTRÉIA DE MELISSA HAMLET ADIADA

Devido à crise na Secretaria Estadual de Cultura, na pasta que diz respeito às oficinas cuturais do Estado de São Paulo, "Melissa Hamlet" tem sua estréia adiada.
Contratado pela Oficina Cultural Luiz Gonzaga em Abril deste ano, sendo incluido na programação de Agosto para realizar um pequeno espetáculo solo (detesto o termo usado: pocket show) seguido de workshop (ou aula aberta); me vi criando "Melissa Hamlet" para a ocasião. A criação do espetáculo,  este blog e o  workshop em questão são componentes do mesmo processo artístico que pretende discutir a criação artistica do ator..
Com o impasse da administração após a saída da Assaoc, o espetáculo fica teoricamente adiado. Escrevo "teoricamente" porque, de fato, não sabemos o que pode acontecer. Independente disto, o espetáculo está obtendo uma ótima qualidade e estará em cartaz em brevre.

Fico no aguardo da data, enquanto o processo de criação segue.

Abaixo, os novos quadros da série "memórias de Melissa Hamlet" que compõe o cenário da peça.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

HABITOS NOTURNOS: CRIANDO UM ESPETÁCULO TEATRAL

01h11.
Cueca, camiseta com a custom da Dafra estampada. Na xícara de porcelana, leite com café instantaneo. Muito café. Nada de cigarros. Nos ouvidos, o pagodinho do Zeca. "Verdade...". Tomo um gole do café. Não posso dormir.
Trabalho muito e ganho pouco como todo o bom brasileiro mediano. Anita diz que faço coisas demais. E poderia ser diferente? Algumas coisas fazemos para sobreviver, pagar as contas, aliviar as frustações. Outras, fazemos porque é impossivel não fazê-las. Não fazer certas coisas é o mesmo que estarmos mortos. E antes a morte do que a domesticação, como diz um texto sobre Luther Blisset. Eu sigo. No CEU em que trabalho, "O despertar de Alice" e "A bela e a Fera" com as crianças. No Objetivo, aulas profundas e bem estruturadas (de fato seu método de ensino é muito bom!). No AD, a preocupação com a formação dos novos integrantes, os entraves burocráticos de "Drácula", o curta do D'Lou "Voou livre", a volta de "Medéia" e a necessidade de um espaço próprio custe o que custar. Além disso, as aulas de música (flauta, canto e teoria musical: Cinthia Onofre dá conta do recado com simpatia, inteligencia, conhecimento e bom humor), as aulas de sapateado (preciso voltar semana que vem e não parar mais de ir!), os lances da faculdade, uma namorada que necessita de atenção, uma cadela no quintal com dois lindos filhotinhos que precisarão de um lar em breve, as contas ,as dividas, minhas canções, "Dante" com Brisa Huami, "Soldado Jesus" com Ivan Neris, "Frankenstein" depois de Drácula? Quem sabe?",  músicas para o G.R.A.Ve, rever amigos como Márcio Soares, Marcelo San, Alexandre Tavares, dívidas e pouca grana, o dente que precisa ser tratado  novamente...  Deus! E a cabeça não explode por pouco!

Hoje, em poucos minutos, começo a conclusão da sonoplastia do espetáculo. Fizemos um ensaio muito produtivo na quarta feira, e antes da estréia teremos mais três ou quatro ensaios. Serão menos de dez anes da apresentação.
É estranho estar dos dois lados: dirigindo a mim mesmo, descubro um ator paciente, pois volto as cenas seis sete vezes a procura de algo que ainda não encontrei, e vejo o universo de Melissa refletido nas ruas, nas pessoas, nos sonhos que passam diante dos olhos e explodem no chão quando caímos. Vai soar pretensioso, mas adoro meu trabalho. Acho que ele tem tanto a dizer - principalmente pra mim. O que será que os outros pensam sobre isto? Outro dia Sueli Kimura criticou estes atores que "mergulham" em personagens de forma perigosa e irresponsável. Concordo com ela. Melissa foi uma menina que caiu nesta. Durante minha formação, em cursos que participei, cansei de ver atores brincando de psicólogos e pirando estudantes, mergulhando em suas mentes como se tivessem este direito. horrível! Não pensamos teatro assim! Outro dia, conversando com um colega de profissão, ele disse que uma certa amiga que estudou no Teatro de Arte de Moscou disse-lhe que o livro de Eugenio Kusnet está mais próximo da verdade de Stanislavsky do que as traduções que chegaram a nós - estas foram traduzidas do inglês para o português e não do russo. Vocês já pensaram nisto, crianças?

Seja como for, "Melissa Hamlet" está se tornando um belo espetáculo, e eu espero que ele tenha uma bela vida longa. Estar no palco em um espetáculo solo é tomar uma dose do meu próprio veneno, é entender melhor os atores colaboradores que se entregam ao método de trabalho do Alucinógeno Dramático. É bem diferente, apesar de não ser nada novo. É apenas uma nova proposta de  ordem das velhas coisas. Não acredito no novo: acredito em novos olhares sobre as coisas.
Enfim, hora de trabalhar.
Vou trocar Zeca Pagodinho por música erudita, bandas inglesas, Adoniran Barbosa, sons e efeitos. Possivelmente vou dormir lá pras quatro da manhã, acordar atrasado para trabalhar e me sentir muito feliz com tudo isso.
É muito bom ter como ofício algo que amamos de verdade.
Tentem um dia.
A vida é muita curta para realizarmos apenas o que é necessário.